Eugenio de Andrade
Last dawn the Portuguese poet Eugenio de Andrade died, and in order to remember him, I took one of his poems to express what I feel about our homeland, Portugal.
As Amoras
O meu pais sabe as amoras bravas
no verao.
Ninguem ignora que nao e grande,
nem inteligente, nem elegante o meu pais,
mas tem esta voz doce
de quem acorda cedo para cantar nas silvas.
Raramente falei do meu pais, talvez
nem goste dele, mas quando um amigo
me traz amoras bravas
os seus muros parecem-me brancos,
reparo que tambem no meu pais o ceu e azul.
Eugenio de Andrade ("O Outro Nome da Terra")
1 Comments:
ok visto eu ser desempregada (bem nem isso eu sou porque os desempregados recebem subsídio de desemprego e eu nicles!) segui o teu conselho e vim visitar o teu blog. Confesso, voltei a perder o endereço (chicotada, chicotada - isto sou eu a castigar-me)e por isso não tenho cá vindo. Gostei que te lembrasses do nosso Eugénio... Poeta da nossa bela Invicta e Homem de grande teimosia, porém o meu poema preferido continua a ser o adeus. Visita o meu profile no hi5 e lá o verás. Beijinhos
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