Wednesday, May 03, 2006

Chaves e a canção da viagem


A nossa ida a Chaves marcou-me para todo sempre pelo leque de revelacões linguísticas e musicais com que me deparei. Palavras como "anaconda" ou sons do tipo "oinh" ganharam novos significado e uma eloquência há muito perdidos nas profundidades do meu ser. Contudo, o momento alto da viagem foi uma música que me deram a conhecer pela primeira vez (obrigado Luís). Estou a caminho dos 25 anos e admito que os meus ouvidos nunca ouviram tal coisa. Até esta viagem eu era como um bebezinho que nunca abrira os olhos para ver o mundo. De repente, o mundo revelou-se e tudo começou a fazer sentido. Essa música é de um senhor da musica portuguesa chamado José Cid e intitula-se "Como o macaco gosta de banana". A letra não a apresento aqui, pois espero que comparsas minhas aqui na blogosfera ja se tenham dado a esse trabalho. Contudo, procurei algumas coisas sobre José Cid e deparei-me com alguns dos seus mais interessantes comentários presentes na Wikipédia, e que aqui transcrevo (ver http://pt.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_Cid).

  • "Se Elton John tivesse nascido na Chamusca, não teria tido tanto êxito como eu." in Pública, 2003
  • "Tentaram e conseguiram pôr-me na prateleira. Mas a verdade é que os outros artistas estão na prateleira e eu estou cá." in Pública, 2003
  • "A nova geração tem de descobrir qual é o seu dinossauro. Todos os países têm o seu dinossauro. Os franceses têm o Johnny Halliday, os espanhóis o Miguel Rios. Ambos são uma porcaria ao pé de mim. Sou infinitamente melhor do que eles e tenho uma melhor estética." in Pública, 2003
  • "Usem e abusem de mim. Estou cá, canto e bem ao vivo. Façam de mim o que quiserem. Estou com uma grande voz." in Pública, 2003
  • "Adoro o «Cantor da TV», a canção menos comercial daquele álbum [Nasci prà música]. Dificilmente conseguiria escrever [outro] tema daquela maneira. É muito bem esgalhado e muito bem tocado." in Pública, 2003
  • "Essa canção [Como o macaco gosta de banana] foi um escândalo. As pessoas julgaram que era uma canção ordinária. (...) Divirto-me à brava quando a oiço, porque é uma canção que não se pode levar a sério. Tem um sentido de humor de abandalhar o sistema." in Pública, 2003
  • "Olá malta! Tudo bem? Tá-se?" in anúncio Lipton, 2004
  • "Dá-me favas com chouriço." in Cabaré da Coxa, 2004
  • "Se o Rui Veloso é o pai do rock português, eu sou a mãe." in Queima das Fitas do Porto, 2004


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